Cirurgia robótica

A cirurgia robótica representa uma inovação tecnológica no campo médico, especialmente em procedimentos urológicos, como os tratamentos de câncer de próstata e rim.
Utilizando pequenas incisões, o cirurgião opera com instrumentos controlados por um sistema robótico, guiado por uma câmera de alta definição que transmite imagens em 3D detalhadas do campo cirúrgico. Essa visualização aprimorada permite uma abordagem menos invasiva e mais precisa.
Com cortes menores e precisão aumentada, a técnica reduz o tempo de recuperação e minimiza os riscos de complicações, tornando-se uma alternativa moderna e segura para atender a diferentes necessidades médicas.
Tratamento do câncer de próstata

O tratamento do câncer de próstata é um processo que busca oferecer qualidade de vida ao paciente, adequando-se ao estágio e características da doença. Existem várias abordagens, desde a vigilância ativa para casos em estágio inicial até opções como cirurgia, radioterapia e tratamentos hormonais. A escolha do método mais protegido depende de diversos fatores, incluindo idade, saúde geral e agressividade do tumor.
Para pacientes que necessitam de intervenções mais intensivas, a cirurgia de remoção de próstata pode ser indicada, enquanto a radioterapia busca destruir células cancerígenas sem a necessidade de um procedimento invasivo. Já a terapia hormonal reduz a quantidade de hormônios que alimentam o crescimento do câncer, sendo uma alternativa eficaz em casos específicos.
É essencial que os pacientes discutam com especialistas as possibilidades de tratamento, entendendo os benefícios e possíveis efeitos. Desta forma, o caminho para o enfrentamento do câncer de próstata se torna mais claro e adaptado às necessidades individuais de cada pessoa.
2.1-Prostatectomia radical

A prostatectomia radical é uma cirurgia indicada para tratar o câncer de próstata localizado, removendo a próstata e tecidos afetados próximos. No pós-operatório, o paciente utiliza uma sonda e dreno, que devem ser manuseados com cuidado. Recomenda-se uma dieta leve e mobilização inicial após a recuperação da anestesia.
Os curativos devem ser removidos entre 24 a 48 horas após a cirurgia, mantendo a área limpa e seca. A alta hospitalar costuma ocorrer dentro desse período também, mas a sonda permanece por mais tempo.
Em casa, o paciente deve seguir orientações sobre os cuidados com a sonda e os curativos, repouso relativo e dieta balanceada. O retorno médico entre 10 e 15 dias é essencial para avaliação, retirada da sonda e possíveis resultados de exames anatômicos.
2.2- Prostatectomia simples

A prostatectomia simples trata a hiperplasia prostática benigna (HPB), uma condição comum que afeta homens, especialmente em fases mais avançadas da vida. Com o aumento da próstata, há uma compressão da uretra que dificulta a micção, aumenta a frequência urinária e proporciona uma sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
Durante o procedimento, o cirurgião remove parte do tecido da próstata que obstrui o fluxo urinário, ajudando a aliviar esses sintomas. Além disso, se realizada por meio de técnicas robóticas, proporcionará uma recuperação mais rápida e com menos desconforto para o paciente.
No entanto, vale reforçar que esse tratamento é especialmente recomendado para pacientes que não tiveram resultados satisfatórios com terapias menos invasivas.
Nefrectomia Radical

A nefrectomia radical é a remoção completa de um rim, indicada para tratar tumores malignos, perda de função renal grave ou para doação. Hoje, o procedimento é majoritariamente feito por videolaparoscopia, que utiliza pequenas incisões e instrumentos específicos, permitindo uma recuperação mais rápida, com menos dor e menor tempo de internação. Comparada a técnica aberta, ela oferece benefícios estéticos e menor necessidade de cortes profundos.
A nefrectomia pode ser parcial, quando apenas parte do rim é retirada para preservação de tecido saudável, ou completa, com a remoção total do órgão em casos de câncer ou doação. Esse avanço em técnicas minimamente invasivas melhora a qualidade de vida pós-operatória e mantém a mesma eficácia oncológica das abordagens tradicionais.
Nefrectomia parcial

A nefrectomia parcial é uma cirurgia que remove apenas o tumor da borda, preservando o tecido saudável. Esse procedimento pode ser feito por cirurgia aberta, laparoscópica ou robótica. A robótica oferece benefícios como menor tempo de cirurgia, redução no sangramento e maior precisão ao evitar a permanência de células tumorais no rim.
Essa abordagem é indicada principalmente para tumores de até 4 cm, mas pode ser adaptada para tumores maiores, dependendo da localização e da saúde renal do paciente. Após a remoção do tumor, o movimento reconstruiu o aro com suturas, um processo facilitado pela correção dos instrumentos robóticos.
A nefrectomia parcial é recomendada para preservar a função renal sempre que possível, principalmente em pacientes com tumores em ambos os enxágues, garantindo o máximo de preservação funcional sem comprometer a eficácia do tratamento.
Cistectomia Radical

A cistectomia radical é um procedimento cirúrgico indicado para tratar cânceres invasivos da bexiga, remoção completa do órgão e eliminação de células malignas. Esta cirurgia complexa pode ser realizada por métodos tradicionais ou por técnicas avançadas, como a robótica, que oferece benefícios como menor dor, sangramento limitado e recuperação mais rápida. Para que o sistema urinário continue funcionando, é necessária uma internação, que pode envolver uma derivação incontinente ou a criação de uma neobexiga com segmentos intestinais.
A recuperação após uma cistectomia exige uma série de cuidados. O paciente deve ter acompanhamento médico constante, manter uma dieta balanceada e hidratação adequada, realizar atividades físicas leves conforme a recomendação, descansar, fazer exames de acompanhamento e evitar o consumo de álcool e medicamentos sem orientação. Além disso, o apoio emocional é importante, pois o procedimento pode impactar o bem-estar psicológico.
Pieloplastia

A pieloplastia é uma cirurgia indicada para tratar a estenose da ureteropélvica (JUP), condição que pode bloquear o fluxo urinário entre a borda e o ureter. Esse procedimento é recomendado quando exames indicam obstruções que afetam o funcionamento renal e causam sintomas como dores, infecções e, em casos graves, perda da função do rim.
A estenose de JUP pode ocorrer em qualquer idade, causando sintomas como dor abdominal, perda de apetite e infecções urinárias recorrentes. Em crianças e recém-nascidos, a condição pode ser consumida ainda no útero por ultrassonografia.
A pieloplastia pode ser realizada por laparoscopia ou cirurgia robótica, técnicas menos invasivas que promovem recuperação rápida. O pós-operatório exige proteção, hidratação adequada e acompanhamento médico para garantir a recuperação plena e prevenir complicações.
Reimplante ureteral

O reimplante ureterovesical é um procedimento cirúrgico que reconecta o ureter à bexiga para corrigir obstruções que impedem o fluxo urinário normal ou tratam o refluxo vesicoureteral. Esse refluxo ocorre quando a urina volta do ureter para a borda, podendo causar infecções e cicatrizes renais. As causas dessa condição incluem anomalias congênitas, cálculos renais, endometriose e cirurgias prévias.
A cirurgia pode ser realizada de forma tradicional, laparoscópica ou robótica, cada qual com diferentes benefícios de recuperação. O tratamento cirúrgico é indicado principalmente para pacientes com infecções recorrentes, intensas ou comprometimento da função renal. O pré-operatório inclui exames e orientações sobre cuidados específicos, como jejum antes da cirurgia.
A escolha da abordagem cirúrgica é feita pelo urologista com base na gravidade do quadro e nas condições de saúde do paciente, levando à recuperação eficaz e à prevenção de complicações futuras.
Uretero-ureteroanastomose

A anastomose uretero-laparoscópica ou robótica é um procedimento indicado para tratar estreitamentos no ureter, que é o canal que conecta a borda à bexiga. Esse tipo de obstrução pode ocorrer devido a cálculos renais, tratamentos endoscópicos, cirurgias ou radioterapia. Quando o estreitamento é pequeno (menor que 1 cm), a região afetada é removida, e os segmentos do ureter são reconectados para restaurar o fluxo urinário.
A cirurgia é minimamente invasiva e realizada com anestesia geral. Utilizando pequenos instrumentos e uma câmera, o bloqueio identifica o local do bloqueio e faz a anastomose, criando uma passagem ampla para facilitar a drenagem. Após o procedimento, o paciente fica internado por 48 a 72 horas e recebe um cateter temporário (duplo J) para ajudar na cicatrização. Em cerca de 4 a 6 semanas, o cateter é retirado. A recuperação é geralmente rápida, com pouca dor, permitindo retorno precoce às atividades.
Sacropromontofixação

A sacropromontofixação é uma cirurgia realizada com o auxílio de uma tela de sustentação que, inserida ao sacro, garante o suporte aos órgãos afetados, evitando o retorno do prolapso. Ela é indicada para corrigir o prolapso genital, condição em que os órgãos pélvicos se deslocam devido ao enfraquecimento dos músculos e ligamentos da região.
Esse método pode ser realizado por via laparoscópica ou robótica, oferecendo uma recuperação geralmente mais rápida e menos invasiva em comparação com abordagens tradicionais. Após a cirurgia, é importante seguir as orientações médicas, evitando esforços físicos e mantendo o acompanhamento regular para garantir um bom desempenho.
O tratamento tem sido eficaz para muitos pacientes, permitindo que retomem suas atividades diárias com conforto e segurança. Consultar um especialista é o primeiro passo para avaliar a indicação e os benefícios dessa abordagem.
Hernioplastia inguinal

A herniorplastia inguinal é uma cirurgia para corrigir hérnias inguinais, caracterizadas pela protrusão de gordura ou órgãos abdominais na região da virilha. O procedimento pode ser realizado de duas formas principais: a técnica aberta e a videolaparoscopia.
Na técnica aberta, o cirurgião faz uma incisão na área afetada, reposiciona os tecidos e reforça a região com uma tela de polipropileno para prevenir novas hérnias. Já a videolaparoscopia, uma abordagem minimamente invasiva, utiliza pequenas incisões e uma câmera para guiar o procedimento, proporcionando menor trauma e recuperação mais rápida, embora exija anestesia geral.
No pós-operatório, recomenda-se que o paciente evite exercícios físicos, mantenha uma dieta rica em fibras e siga rigorosamente a medicação prescrita. O método com a utilização da tela de polipropileno diminui significativamente as chances de recidiva da hérnia, embora seja importante monitorar qualquer sintoma que indique o retorno do problema.
Linfadenectomia de Retroperitônio

A linfadenectomia retroperitoneal é uma cirurgia indicada para remover linfonodos na região retroperitoneal, geralmente em pacientes com câncer de testículo. Esse procedimento complementa a orquiectomia e é realizado principalmente quando restam lesões detectáveis após a quimioterapia, sendo uma forma de prevenção contra metástases.
A técnica pode ser feita de maneira convencional ou assistida por robótica, que oferece maiores precisão e é indicada para casos mais complexos. O uso da cirurgia robótica minimiza o tempo de recuperação e reduz as complicações, sendo preferível quando disponível. O procedimento é longo e pode envolver várias horas, exigindo experiência e especialização da cirurgia.
Esse tratamento oncológico é essencial para aumentar a eficácia no combate à propagação do câncer testicular. O diagnóstico e o acompanhamento de um especialista são fundamentais para determinar a necessidade desse tipo de intervenção, que visa garantir os melhores resultados e preservar a saúde do paciente a longo prazo.
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