Câncer de próstata

O câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre homens e o segundo em mortalidade. O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura e é feito por meio do exame de sangue PSA e toque retal, recomendado a partir dos 45 anos, ou aos 40 para homens negros e com histórico familiar. Quando alterações são detectadas, realiza-se uma biópsia para confirmar a doença.
Os tratamentos variam conforme o estágio, incluindo cirurgia e radioterapia para tumores localizados, que podem impactar as funções sexual e urinária. Em alguns casos, a observação vigiada, sem tratamento imediato, é uma alternativa. Para estágios mais avançados, bloqueios hormonais e quimioterapia podem ser recomendados. A escolha do tratamento é personalizada, considerando as características da doença e o perfil do paciente.
Câncer de bexiga

O câncer de bexiga é uma doença que afeta as células que revestem a bexiga e se divide em três tipos principais: carcinoma de células de transição, carcinoma de células escamosas e adenocarcinoma. O sintoma inicial mais comum é a presença de sangue na urina, além de alterações na micção, como dor e urgência. O tabagismo é um fator de risco significativo, aumentando a possibilidade de desenvolvimento da doença em até três vezes.
Quanto ao tratamento, depende do estágio e pode incluir a remoção endoscópica do tumor em casos iniciais. Para casos avançados, são indicados a remoção completa da bexiga e tratamentos complementares, como quimioterapia e imunoterapia.
Em 2017, a Anvisa aprovou um novo medicamento imunoterápico para casos avançados que não respondem à quimioterapia, apresentando maior eficácia e menos efeitos colaterais. O acompanhamento contínuo com urologista e oncologista é essencial para monitorar a saúde do paciente após o tratamento.
Câncer de rim

O câncer de rim é uma condição séria que se manifesta através de tumores nos rins. O tratamento mais comum é a nefrectomia radical, que remove o rim afetado, a glândula adrenal e linfonodos próximos. Em casos onde é possível, a remoção parcial pode ser realizada usando técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica, preservando o máximo de tecido saudável.
Os sintomas incluem dor persistente na região lombar, presença de sangue na urina e massa palpável no abdômen. Alguns fatores de risco são histórico familiar, tabagismo e obesidade.
Diagnósticos são feitos com exames de imagem, e a escolha do tratamento depende da extensão do tumor e da condição geral do paciente. Além da cirurgia, em estágios mais avançados, imunoterapia e outros tratamentos podem ser considerados para controle e melhoria da qualidade de vida.
Câncer de testículo

O câncer de testículo é um tumor raro que afeta principalmente homens entre 15 e 50 anos, caracterizando-se pelo crescimento anormal de células no testículo. Em geral, os sinais incluem nódulos ou inchaço sem dor, além de possíveis alterações como sensibilidade nas mamas e, em casos raros, puberdade precoce em meninos. Nos estágios mais avançados, o câncer pode causar desconforto na região lombar e sintomas associados a metástases, como dor abdominal e dificuldade respiratória.
A prevenção envolve a prática do autoexame, essencial para detectar mudanças nos testículos de forma precoce. O tratamento varia conforme o avanço do tumor; nos casos iniciais, a remoção do testículo afetado costuma ser suficiente e pode incluir quimioterapia. Para estágios mais avançados, radioterapia e cirurgias adicionais podem ser recomendadas. Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura são altas, e existem opções para preservação de esperma, garantindo a possibilidade de ter filhos após o tratamento.
Câncer de pênis

O câncer de pênis é uma condição rara, afetando principalmente homens acima dos 50 anos. Embora tenha grande chance de cura quando detectado precocemente, é comumente diagnosticado em estágios avançados, o que pode exigir amputação parcial ou total do pênis. O estadiamento é essencial para definir o tratamento e prognóstico, indo do estágio 0 (tumor superficial) ao estágio IV (metástase).
Em estágios iniciais, o tratamento pode incluir cirurgias menos invasivas, como ablação a laser ou remoção limitada. Nos estágios II e III, quando o tumor atinge camadas mais profundas ou gânglios linfáticos, são indicadas cirurgias maiores, podendo incluir radioterapia e quimioterapia. O estágio IV, onde o câncer se espalha para outros órgãos, demanda intervenções mais complexas, como remoção da bexiga ou próstata, além de tratamentos combinados para controlar a disseminação do tumor e aliviar sintomas.
Câncer de próstata recorrente

A cirurgia de câncer de próstata, ou prostatectomia radical, é um tratamento eficaz, mas o risco de recorrência permanece, especialmente em função de fatores como estágio do câncer, grau de Gleason e níveis de PSA antes da cirurgia. O monitoramento do PSA é essencial após a cirurgia para detectar precocemente qualquer sinal de recorrência. Esse monitoramento deve ser frequente, especialmente no primeiro ano.
As formas de recorrência incluem a bioquímica (detectada por aumento no PSA), a local (na área removida) e metástases. Caso o PSA aumente, exames de imagem, radioterapia ou terapia hormonal podem ser recomendados. A comunicação contínua com o médico e o acompanhamento regular são essenciais para identificar a recorrência e adotar o tratamento mais adequado, assegurando uma qualidade de vida melhor ao paciente.
Dr. Heder Murari
Urologista
CRM-GO 6126/ CRM-DF 14240/ RQE 1612 / 11198
-Residência Médica em Urologia pela Santa Casa de Misericórdia de Goiás; -Especialização em Organização e Procura de Órgãos e tecidos para transplantes, Hospital Clinic de Barcelona; -Aprimoramento em Transplante Renal Pediátrico no Hospital Samaritano. -Pós graduação em Cirurgia Robótica pelo Hospital Albert Einstein em SP.
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